O que é?

As miopatias inflamatórias (polimiosite, dermatomiosite e miosite por corpos de inclusão) são um grupo de doenças autoimunes que causam inflamação nos músculos, levando à fraqueza muscular e dor.

As miopatias inflamatórias são relativamente raras, afetando cerca de 1 a 10 pessoas a cada 100.000. Elas podem ocorrer em qualquer idade, mas são mais comuns em adultos entre 30 e 60 anos, com uma maior incidência em mulheres.

Sintomas comuns

Fraqueza muscular, especialmente nos braços, pernas e pescoço.

Dificuldade para subir escadas ou levantar objetos.

Dor muscular e fadiga.

Alterações na pele, especialmente em dermatomiosite, que podem incluir erupções cutâneas.

Problemas respiratórios em casos mais severos, devido ao envolvimento dos músculos respiratórios.

Diagnóstico

O diagnóstico das miopatias inflamatórias é feito por meio de:

Avaliação clínica dos sintomas e histórico médico.
Exame físico, que pode revelar fraqueza muscular e alterações na pele.
Exames laboratoriais, incluindo testes para enzimas musculares (como CPK e aldolase) e marcadores autoimunes.
Eletroneuromiografia (ENMG) para avaliar a atividade elétrica dos músculos.
Biópsia muscular, em alguns casos, para confirmar a presença de inflamação.

Tratamento

O tratamento das miopatias inflamatórias visa controlar a inflamação e melhorar a função muscular. As opções incluem:
  • Corticosteróides: Medicamentos como prednisona são frequentemente usados para reduzir a inflamação.

  • Imunossupressores: Medicamentos como azatioprina ou metotrexato podem ser prescritos para ajudar a controlar a resposta autoimune.
  • Fisioterapia: Exercícios de fortalecimento e alongamento são essenciais para melhorar a força muscular e a mobilidade.

  • Tratamentos Biológicos: Em casos mais refratários, medicamentos biológicos podem ser considerados, como a imunoglobulina.

Prognóstico

O prognóstico das miopatias inflamatórias varia de acordo com a gravidade da condição e a resposta ao tratamento. Muitos pacientes conseguem controlar os sintomas e melhorar a função muscular, mas algumas pessoas podem ter períodos de exacerbações e complicações a longo prazo.

Importância do Acompanhamento

O acompanhamento regular com um reumatologista é crucial para:

    • Monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento.
    • Identificar e tratar complicações precoces.
    • Oferecer suporte e orientação para gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Tem mais perguntas ou precisa de orientação? Entre em contato e agende sua consulta. Estamos prontos para ajudar você a cuidar da sua saúde!

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