O que é?

A esclerose sistêmica, também conhecida como esclerodermia, é uma doença autoimune crônica que é caracterizada pela produção excessiva de colágeno, uma proteína que dá suporte e estrutura aos tecidos. Isso resulta em fibrose (endurecimento) da pele e, potencialmente, de órgãos como pulmões, coração e rins. Essa condição pode variar amplamente em gravidade e manifestação. Acredita-se que a esclerose sistêmica envolva uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunes. É uma condição rara, afetando cerca de 50 a 300 pessoas por milhão, com uma predominância em mulheres, especialmente entre 30 e 50 anos.

Sintomas comuns

Espessamento e endurecimento da pele, frequentemente nas mãos e no rosto.

Alterações na coloração das extremidades (fenômeno de Raynaud).

Dificuldade para engolir e problemas gastrointestinais, como refluxo.

Dores articulares e rigidez.

Problemas respiratórios, como falta de ar.

Alterações cardíacas, que podem incluir arritmias.

Diagnóstico

O diagnóstico da esclerose sistêmica é realizado por meio de:

• Avaliação clínica dos sintomas e histórico médico. • Exame físico, observando mudanças na pele e articulações.
• Exames laboratoriais, como testes autoimunes, que ajudam a identificar marcadores típicos da doença (por exemplo, FAN e anticorpos anticentrômeros).
• Exames de imagem, como radiografias ou tomografias, para avaliar o envolvimento de órgãos internos.

Tratamento

O tratamento da esclerose sistêmica é individualizado e focado no manejo dos sintomas, bem como na prevenção de complicações. As opções incluem:
  • Medicamentos Imunossupressores: Medicamentos como metotrexato ou micofenolato mofetila podem ser usados para reduzir a atividade do sistema imunológico e a inflamação.
  • Medicamentos Vasodilatadores: Para o fenômeno de Raynaud, que causa alterações na circulação das extremidades, podem ser prescritos medicamentos como nifedipina ou iloprost, que ajudam a melhorar a circulação sanguínea.
  • Tratamentos para Problemas Gastrointestinais: Medicações como omeprazol (inibidores da bomba de prótons) podem ser usadas para tratar o refluxo gastroesofágico, enquanto laxantes e agentes pró-cinéticos podem ajudar em casos de constipação.
  • Fisioterapia: Programas de fisioterapia são essenciais para manter a mobilidade das articulações e melhorar a força muscular. Exercícios específicos podem ajudar a reduzir a rigidez e melhorar a função física.

  • Cuidados Dermatológicos: Cremes emolientes e terapias tópicas podem ser utilizados para tratar o espessamento da pele e melhorar a hidratação. Em alguns casos, infiltrações com corticosteroides podem ser realizadas em áreas de fibrose localizada para ajudar a aliviar a dor e a inflamação.

  • Prognóstico

    O prognóstico da esclerose sistêmica varia amplamente, dependendo da gravidade e do órgão acometido. Alguns pacientes podem ter uma forma leve e levar uma vida praticamente normal, enquanto outros podem enfrentar complicações graves que afetam a qualidade de vida e a expectativa de vida.

    Importância do Acompanhamento

    O acompanhamento regular com um reumatologista é crucial para:

    • Monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
    • Identificar e tratar complicações precoces.
    • Oferecer suporte e orientação para gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

    Tem mais perguntas ou precisa de orientação? Entre em contato e agende sua consulta. Estamos prontos para ajudar você a cuidar da sua saúde!

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